segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Boa surpresa...





O Anti-herói

Mais uma vez ele beijou
No fim chorou, se arrependeu
Azar o seu se ele amou
Errou o coração que Deus lhe deu

Mais uma vez caiu no chão
Com emoção se reergueu
Peito gemeu com devoção
Dizendo: o coração ainda é meu

Mesmo assim por um triz
Ele diz que é feliz...

Mais uma vez ele comprou
O que ninguém ousou vender
O que você já rejeitou
Cuspiu, chutou, vai esquecer

Mais uma vez ele saiu
E o mundo viu que estava só
E na melhor ele sorriu
Pra dor mentiu. Era melhor

Mesmo assim por um triz
Ele diz que é feliz...

Mas uma vez ele saiu
E o mundo inteiro estava só
E na melhor, ele mentiu
Sorriu, fingiu que tinha dó

Mas uma vez ele olhou
Pro que você sonhou comprar
Cuspiu, chutou e rejeitou
O que você não vai lembrar

Mesmo assim por um triz
Ele diz que é feliz...

Mas uma vez subiu do chão
Com o coração se emocionou
Corpo tremeu em gratidão
A esperança, ele ganhou

Enfim uma vez ele beijou
A boca que não pôde ter
Azar o seu se ele amou
É tarde pra se arrepender

SeuZé.
http://www.seuze.net/novo/multimidia.php

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

HC SVNT LUPINUM.




A frase "HC SVNT LUPINUM", que não sei se está correta, é uma analogia a frase em Latin "HC SVNT DRACONES" ou "HIC SUNT DRACONES", que diz: "Aqui há dragões.", em uma referência aos mapas antigos (Cartografia medieval), onde assim era grafada as regiões desconhecidas, cheias de monstros, e a mais famosa grafia está no Lenox Globe .





Há ainda outras referências ao reino dos dragões de Marco Pólo, onde ele descrevia a Sumatra (ou toda a costa da Ásia), também assinalada no Lenox.


A esta idéia, associo ao que me é desconhecido, ao que a noite uiva ao longe por querer se fazer conhecido, e a este chamado respondo com outro uivo, com toda matilha que se agita no meu coração. HC SVNT LUPINUM, aqui há lobos, e é eles, a matilha, que respode a este chamado.


E que o desconhecido, com seus monstros, serpentes e dragões, seja o meu destino.



"A cauda e a cabeça, ocasionalmente emergia na espuma de água e sangue, e da bruma escutamos um bramido, tão fúnebre, sobrenatural, a expressão de uma agonia profunda, que um frio gélido de horror percorreu as nossas veias."

Capitão Jason Seabury, do baleeiro Monongahela, 1851.