quinta-feira, 19 de maio de 2011

Onde está Clark Kent?


O homem é a ponte para o super-homem, então o meio da transmutação dos valores é o homem, mas em quê este homem deve mudar, o que é o dever-ser?

Nietzsche coloca que a moral, bom e mal, vem da dualidade de Sócrates, quando definiu o "filósofo submisso", onde tudo deveria ser valorado no divino, a partir do mundo das idéias que é perfeita e onde nasce a razão, e que associava o bom ao nobre, o aristocrático, ao apolíneo.

E sendo então invertido pela visão judaico-cristã, que a deturpa, onde o bom é o fraco, e nascendo do pensamento "tu és mau, logo eu sou bom".

Nietzsche então diz que "o instinto é uma força afirmativa e criadora.", afirma dionisicamente a vida, e retirou da metafísica o valor, e que a existência do homem é multiplicidade e estas idéias na consciência é interpretada por sinais, e não no que é certo ou errado, verdadeiro ou falso.

Mas na negação da vida, pelo niilismo, a vontade de potência se torna dominação, esta má consciência, mostra o quanto podemos ser impuro, e a vida não sendo o valor supremo, seria um erro, pois os homens não são iguais e vencerá "o tirano em nós". E vencendo a razão e nossa consciência.

E é ingênuo crer que os homens têm boas disposições para com os outros. “Os homens só nutrem qualquer tipo de sentimento, bom ou mau, favorável ou desfavorável, por aqueles que lhe são de alguma forma próximos”.

Como então decidir por toda humanidade sem mudar estes conceitos?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uivos cantados X.




Um dia eu a deixarei...


É.

E ela vai chorar, pelos momentos que não tivemos, pelo o que nunca foi, mas... eu também.

E olharei para a varanda, de onde não acenam, das ruas onde coloquei cada pedra, das casas onde reboquei cada tijolo, e não caminhamos de mãos dadas por lá.

Sentirei saudade...

Das cartas que não li, e nem escrevi. Das manhãs de sol, dos dias de chuva, longe dela, e ela...

De mim.

O carteiro será meu inimigo.

A caixa do supermercado não pode saber como eu sofro, e dá vontade de perguntar se ela sofre, como eu. Nem o entregador da farmácia eu encaro, mas pergunto se o remédio que ele trás aplaca minha dor, e pergunto, se ela o pediu também. Não, nem o encaro.

Fujo de meus amigos e de suas estúpidas alegrias...

Levantar de manhã é duro, encarar a rua, impossível. Não sou... Nem tento mais.

Por isso desisto, até de pensar de um dia, de um dia a deixar. É inconcebível.


domingo, 15 de maio de 2011

Pela liderança da matilha VIII.





"A razão pela qual me recuso a ver o Existencialismo como apenas mais um modismo francês, ou uma curiosidade histórica, é porque ele tem algo muito importante a nos oferecer neste novo século.

Acho que estamos perdendo as virtudes de vivermos apaixonadamente, de assumirmos a responsabilidade por quem somos, de tentarmos realizar algo e nos sentirmos bem em relação à vida. O Existencialismo é, às vezes, visto como uma filosofia do desespero... mas eu penso que ele é o contrário. Sartre disse, certa vez, que nunca teve um dia de desespero em sua vida. O que esses pensadores nos ensinam não é tanto uma sensação de angústia, mas sim uma exuberância de sensações. Como se sua vida fosse a sua obra a ser criada. Eu li os pós-modernos com interesse, com admiração até, mas sempre tenho uma péssima e incômoda sensação de que algo essencial está sendo deixado de fora.

Quanto mais se fala sobre o ser humano como um construto social ou uma confluência de forças, ou como fragmentado ou marginalizado, o que apenas se faz é abrir todo um novo universo de desculpas. Quando Sartre fala de responsabilidade, não é abstrato. Não se trata do tipo de eu ou de alma de que falam os teólogos. É algo bastante concreto. É eu e você conversando, tomando decisões, fazendo as coisas e assumindo as conseqüências.

Há seis bilhões de pessoas no mundo, é verdade. No entanto, suas ações fazem diferença. Fazem diferença em termos materiais, e fazem diferença para outras pessoas. E ainda servem de exemplo.

Concluindo, penso que a mensagem aqui é: não devemos jamais nos eximir e nos vermos como vítimas de várias forças. Quem nós somos é sempre uma decisão nossa."

Robert Solomon - (1943* - 2007+)
professor de Filosofia
Universidade de Austin - Texas.


No filme-animação "Walking Life", indico.

sábado, 7 de maio de 2011

Billie, Yesterdays.





A eternidade é quando somos lançados a um lugar atemporal, em um instante...

O tempo de uma música de verdade, por exemplo.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uivos cantados IX.



‎"Make love and not war!
'Cause we don't need no trouble
What we need is love
To guide and protect us on
If you hope good down from above
Help the weak if you are strong now."

Bob Marley.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pela liderança da matilha VII.


“Choro a perda de milhares de vidas preciosas, mas não me alegrarei com a morte de nenhuma, nem mesmo a de um inimigo. Responder ao ódio com o ódio aumenta a obscuridade e a torna mais profunda que uma noite sem estrelas. A escuridão não pode expulsar a escuridão. Só a luz pode conseguir isso! O ódio não pode expulsar o ódio… Só o amor é capaz disso!”

Martim Luther King



O americano que os americanos esqueceram...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pílulas do Durden II: Só para lobos

Sala na casa branca - USA.


“Você compra móveis. E pensa, este é o último sofá que vou comprar na vida. Compra o sofá, e por um par de anos fica satisfeito porque, aconteça o que acontecer, ao menos tem o seu sofá. Depois precisa de um bom aparelho de jantar. Depois de uma cama perfeita. De cortinas. E de tapetes. Então cai prisioneiro de seu adorável ninho e as coisas que antes lhe pertenciam passam a possuir você.”

Tyler Durden.


Não existe um lado negro e um lado branco... Só existe o cinza.


Essas mensagens não querem dizer nada, só o que você deseja.