quarta-feira, 28 de março de 2012

Saudações lupinas: Morre um gênio.


Millôr Fernandes (Rio de Janeiro, *16 de agosto de 1923 +27 de março de 2012)


"O pôr-do-sol é de quem olha"

Millôr Fernandes.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Capitalismo perpétuo.

“Pode ser um moto perpétuo, mas levará uma eternidade para testá-lo”.

Cartum por Donald Simanek. 



"...máquinas de mentir, máquinas de castrar, máquinas de dopar: os meios de comunicação se multiplicam e divulgam democracia ocidental e cristã junto com violência e molho de tomates. não é necessário saber ler e escrever para escutar os rádios transistores ou olhar a televisão e receber o recado cotidiano que ensina a aceitar o domínio do mais forte e confundir a personalidade com um automóvel, a dignidade com um cigarro e a felicidade com uma salsicha."
Eduardo Galeano.





segunda-feira, 19 de março de 2012

A natureza e a arrogância.


O céu e a terra tratam miríades de criaturas como cachorros de palha.
Lao Tsé



domingo, 11 de março de 2012

MISUNDERSTOOD.


sexta-feira, 9 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

O bom selvagem.




Qualquer dia escreverei sobre o bom selvagem, o leviatã e Desobediência civil... Tudo no mesmo texto.

sábado, 3 de março de 2012

Homens mortos.



E A MORTE PERDERÁ O SEU DOMÍNIO

E a morte perderá o seu domínio.
Nus, os homens mortos irão confundir-se
com o homem no vento e na lua do poente;
quando, descarnados e limpos, desaparecerem os ossos
hão-de nos seus braços e pés brilhar as estrelas.

Mesmo que se tornem loucos permanecerá o espírito lúcido;
mesmo que sejam submersos pelo mar, eles hão-de ressurgir;
mesmo que os amantes se percam, continuará o amor;
e a morte perderá o seu domínio.
E a morte perderá o seu domínio.

Aqueles que há muito repousam sobre as ondas do mar
não morrerão com a chegada do vento;
ainda que, na roda da tortura, comecem
os tendões a ceder, jamais se partirão;
entre as suas mãos será destruída a fé
e, como unicórnios, virá atravessá-los o sofrimento;
embora sejam divididos eles manterão a sua unidade;
e a morte perderá o seu domínio.

E a morte perderá o seu domínio.
Não hão-de gritar mais as gaivotas aos seus ouvidos
nem as vagas romper tumultuosamente nas praias;
onde se abriu uma flor não poderá nenhuma flor
erguer a sua corola em direcção à força das chuvas;
ainda que estejam mortas e loucas, hão-de descer
como pregos as suas cabeças pelas margaridas;
é no sol que irrompem até que o sol se extinga,
e a morte perderá o seu domínio.

( tradução: Fernando Guimarães)


"Poesia é aquilo que me faz rir, chorar ou uivar, aquilo que me arrepia as unhas do dedo do pé, o que me leva a desejar fazer isso, ou aquilo, ou nada."

Dylan Marlais Thomas


Estonteante.