sábado, 1 de fevereiro de 2014

As corporações.

 
 
Sempre um estado precisa se preocupar com a economia, mais ainda hoje, a grande luta ainda seria equilibrar essa economia e seu povo, as necessidades de sua sociedade.
 
Ora, temos 1% de empresas que produzem mais de 70% do PIB brasileiro, e que emprega um pouco mais de 40% dos trabalhadores, e uma tecnologia que vai diminuir, a médio prazo, vagas de emprego. E esta minoria financia a classe política que legislam as leis, inclusive define orçamentos em todos os poderes, criando superfície de corrupção para bancar riquezas da política local, nos municípios, a célula menor da organização política, as verdadeiras dinastias.
 
Por isso falo de dois modelos, um que se degenera, a democracia baseada no presidencialismo de coalizão, pela promiscuidade entre os interesses partidários e dos políticos, e a necessidade de aprovação das leis e projetos - mais de 1000 projetos foram propostos menos de 15 aprovados em 2012, e não porque são incompetentes, são competentes e ricos. O outro modelo que cresce mundialmente por influência desta força privada, à partir daquele financiamento dos candidatos, seria o capitalismo de estado, que é a  legislação por interesse das corporações, um neo-corporativismo, que lucra com a dívida interna e com a economia, e que levam estes volumosos rios de riquezas para o mesmo mar, um mar interno privado, de poucas famílias.
 
A mão não é mais invisível... Nunca foi, mas agora dá para vê nos grande prédios das grandes cidades, e o que muda é apenas o nível de autocracia do estado, e a língua de seus subservientes.

E onde estão estes 1% de corporações?