domingo, 10 de abril de 2011

Às vítimas de Realengo: Todos nós.





Não esqueçamos as crianças...

As armas e esta religião de vitrine de "culpa e recompensa" criam suas vítimas, sempre. Junto a isto, a impossibilidade de pararmos de criar loucos, de massacrarmos a diferença, até ressurgir dos despojos o vômito que nos suja também. Não, não quero encontrar culpados, a culpa já é a que vivemos, com muito pouca tolerância ao diferente e a impossibilidade de conviver com o direito do outro. E isto moe carne humana, e cria monstros. A minha esperança é que nascem também os idealistas, mas estes são mortos por este sistema cruel e psicopata, sempre.

Lembro da lápide sobre o túmulo de Luther King, "Finalmente sou livre."...

Enquanto houver situações como as que criamos, de intolerância e violência, só assim, mortos, seremos realmente livres desta roda viva. E eu preferia, para as crianças, só um lugar para brincar.


Well, you've cracked the sky.
'Scrapers fill the air,
But will you keep on buildin' higher
'Til there's no more room up there?
Will you make us laugh?
Will you make us cry?
Will you tell us when to live?
Will you tell us when to die?
I know we've come a long way.
We're changin' day to day,
But tell me,
where do the children play?