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terça-feira, 10 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A pobreza é resultado do sistema.

"Habitar a escuridão" de Marco Antonio Cruz.


"No início do século XXI, a pobreza continua sendo tratada como consequência direta do fracasso pessoal, da incompetência ou da falta de vontade e garra dos indivíduos ou grupos (...) A questão central que motiva a exclusão social (...) ainda é deixada de lado, sendo colocadas em seu lugar justificativas ideológicas que procuram formas convincentes de apresentar as desigualdades sociais não como decorrências de atividades e de condições materiais vigentes que são geradas na própria estrutura social, mas como fruto de uma DECISÃO dos que não aceitam submeter-se ao trabalho nas condições precárias em que ele ora é oferecido."

Delson Ferreira, Sociólogo, no "Manual da Sociologia".
 
 
 
 
 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Slavoj Žižek!




Um pouco do anti-pós-modernista, Marxista, Hegeliano e Lacaniano!

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terça-feira, 23 de julho de 2013

Sistema parasitário.



"O capitalismo é, na essência, um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante algum tempo uma vez que encontra o organismo ainda não explorado do qual pode se alimentar, mas não pode fazê-lo sem prejudicar o hospedeiro nem sem destruir cedo ou tarde as condições de sua prosperidade ou até de sua própria sobrevivência."

Zygmunt Bauman.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Meu monstro preferido: A hidra de lerna.


Realmente, o capitalismo é um monstro como a hidra de lerna, da mitologia grega, que se cortada uma cabeça nascia outras em seu lugar, seria assim o capitalismo em suas crises contumazes, mas tem duas coisas que ele não consegue resolver mesmo parecendo eterno, e nem vai tentar, a questão da exclusão social, pois precisa da reserva de mercado e do custo baixo e lucros altos, e daí o monopólio, holding e corporações internacionais que acabam com a concorrência - Quem pode regular isso?. E ainda os problemas pós-modernos, como o extrativismo ecológico, a questão moral da biogenética, o made-yourself - impressora 3D e nanotecnologia - e a propriedade intelectual.

Hidra de Lerna 

Como a expressão "tiro no pé" está na moda, vou com dois pontos, o primeiro tiro no pé do capitalismo é apresentar produtos que são associadas ao "vida boa", como se fosse necessária para, no eudemonismo, ser feliz, e por um lado alguns não terão nunca esta possibilidade, pelo próprio conceito da reserva de mercado da mão de obra, e que se todos tivessem esta possibilidade, nós precisaríamos de diversos planetas para cobrir a "demanda", o segundo seria a facilidade em que a livre concorrência vira monopólio, pelo mesmo motivo, o lucro no spread de ações.


Dois tiros nos pés aleija qualquer um, sem atirar nas cabeças, mas para de andar.

Sem considerar realmente a crise econômica mundial, que a meu vê, advêm da política de rentismo, que não precisa de produção e menos ainda de investimento na produção, o chamado capital especulativo investe na dívida do estado, no empréstimo individual e na flutuação da moeda, lucrando para onde o barco virar - pouco se importando com o custo-Brasil, que pode até ser mais caro, mas somos uma democracia e com regras bem melhor definidas que os outros do BRIC. Temos, sim, uma crise que vem do "capitalismo de estado", no loteamento do público em prol do privado, como escola, hospitais, e transporte urbano nas cidades-negócios, e agronegócios no interior - e desta relação descende a corrupção nos lobbies e os interesses eleitoreiros e particulares dos políticos, que aborrecem os "contribuintes" e eleitores.

Outra, e que é exemplar na primavera árabe, mesmo com seus paradoxos, mas a luta do povo para se libertar, ora dos poderes teocráticos e patrimonialista internacionais e corporativos dos tempos de hoje, ora por liberdade de todas as ditaduras, e que sirvam de modelo ao mundo, e referência para nos mostrar onde já estamos, e principalmente para onde não queremos ir, ou voltar.

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Mas facilmente dá para lembrar Graciliano Ramos, quando prefeito de Palmeira dos Índio em 1929, que disse em um dos seus relatórios: “Bem comido, bem bebido, o pobre povo sofredor quer escolas, quer luz, quer estradas, quer higiene. É exigente e resmungão. Como ninguém ignora que se não obtém de graça as coisas exigidas, cada um dos membros desta respeitável classe acha que os impostos devem ser pagos pelos outros”.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Primavera no inverno do sul.


Na Tunísia, o ato de Mohamed Bouazizi.


O que o Brasil precisa é de honestidade e coragem, honestidade de defender sua bandeira ou ideologia de maneira clara, sem ser reprimido e sem usar a violência, de ser honestamente ambicioso ou solidário, de concordar com um estado forte ou não, de não aceitar a corrupção, privada ou pública, e entender que os políticos precisam ser honestos e mostrar resultado para quem os elegeu. E a coragem porque é a mãe de todas as outras virtudes.

A revolta e o ódio que alguns demonstram também é honesta, a revolta dos esquecidos, dos que o nosso sistema político esquece e tolheu oportunidade, esfregando na cara deles os privilégios e negociatas, essa segunda cidade, que apanhar da polícia é com hora marcada, que a condução leva duas horas, para ir e para vir, e que no final do dia guarda em sua bolsa o rancor e humilhação, como em 2005 na revolta do subúrbio francês, com mais de 3.000 carros queimados em 14 dias, como em LA em 1992, como o início da primavera árabe, na imolação do tunisiano Bouazizi (na foto), a revolta de alguns é o costume com o horror, que não temos. Até essa revolta é honesta, uma pena que é assim, e não precisava. 

Mas mesmo que imperfeita, ainda prefiro a liberdade, um estado fascista e opressor é andar contra o que já fomos, e já somos mais que aquilo, agora.

Mas até para uma criança nascer ela chora, dando voz a sua indignação.



Aqueles foram...



“Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez, foi a época da crença, foi a época da descrença, foi a estação da Luz, a estação das Trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós, íamos todos direto para o Paraíso, íamos todos direto no sentido contrário.”

Primeiro capítulo de “Um Conto de Duas Cidades”
de Charles Dickens, 1812-1870.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O muro de carne.




Linda do Rosário:O muro da instalação da artista plastica Adriana Varejão.

Foucault e Pink Floyd?



domingo, 4 de novembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Simulacros e óleo.




O radicalismo muçulmano agora tem outra denominação, a partir da diminuição do poder dos xiitas Aiatolás até a primavera árabe, sendo pulverizada as forças entre as várias correntes de interpretação do Alcorão.

Agora navega nas correntes dos Whabbitas aos Sulafitas, expressões do extremismo de ações e radicalismo de costumes agora sunitas. Que reforçaram o ódio contra Israel, e seu consorte o USA'n'abusa, e nesse show de horrores e tendo como alcoviteira a velocidade das plataformas de informação, pois entre a geração de um filme idiota criado por um Copta e a morte do embaixador americano passaram apenas algumas horas. 

Os Sunitas Whabbitas foram representados pelo grupo radical de Bin Laden, e agora os Sunitas Salafitas, responsáveis pelo ataque a embaixada, tomam às manchetes pelo radicalismo e extremismo, mesmo sendo um variação de interpretação apenas do Séc. XVIII que não adoram Maomé, são convictos dos costumes do início do Islã, odeiam o materialismo do Ocidente e pregam austeridade na vida pessoal.

O interessante é que a partir do pensamento de Syed Qutb, importante escritor mulçumano, quando visitou o USA e escreveu em carta a um amigo: “Gostaria de encontrar alguém com quem conversar sobre assuntos humanos, moral e espiritualidade, não apenas dólares, estrelas de cinema e carros”, podemos ver que o radicalismo não é premissa da religião, e sim, de alguns grupos radicais, mas eles são diametralmente diferentes do American way of  life.

Mas seria isso mesmo, neste mundo pós-moderno onde um filme amador em menos de três dias cria uma crise de extremismo, considerando uma ofensa ao Deus Alá dos muçulmanos, tornando tudo em uma explosão de violência, que é ferramenta de expressão de defesa dos dogmas radicais, e já, da então,tão próxima eleição americana, podendo vir a causar um acirramento dos humores com a velha demonstração de força da direita americana, que leva à morte de jovens militares e civis inocentes, apenas pela vindita e retaliação, falando no mesmo idioma dos radicais, e com o famoso braço pesado do imperialismo e sua política de dois pesos e duas medidas no que se refere aos países daquela região, confundindo sua ação com os que eles apontam como delinquentes.

Espero que o ânimo seja de temperança, e que os passos e as palavras sejam medidas, não interessa para o mundo mais um capítulo desta novela do oriente médio, que por baixo de todos os simulacros, só compreendo o interesse no comando da maior área de extração de combustível fóssil. Tenho a esperança que a justificativa da economia não derrote novamente, nossa humanidade, já tão esquálida.


sexta-feira, 23 de março de 2012

Capitalismo perpétuo.

“Pode ser um moto perpétuo, mas levará uma eternidade para testá-lo”.

Cartum por Donald Simanek. 



"...máquinas de mentir, máquinas de castrar, máquinas de dopar: os meios de comunicação se multiplicam e divulgam democracia ocidental e cristã junto com violência e molho de tomates. não é necessário saber ler e escrever para escutar os rádios transistores ou olhar a televisão e receber o recado cotidiano que ensina a aceitar o domínio do mais forte e confundir a personalidade com um automóvel, a dignidade com um cigarro e a felicidade com uma salsicha."
Eduardo Galeano.





sábado, 7 de janeiro de 2012

O estrago do liberalismo.



"Não é da bondade do homem do talho, do cervejeiro ou do padeiro que podemos esperar o nosso jantar, mas da consideração em que eles têm o seu próprio interesse. Apelamos, não para a sua humanidade, mas para seu egoísmo, e nunca lhes falamos das nossas necessidades, mas das vantagens deles"


Adam Smith.


"Na sociedade capitalista a alienação tem duas faces: o proletário aliena-se porque nesse acto produtivo que é o trabalho ele é escravo do desejo de lucro que constitui a obsessão do capitalista (este reduz o operário a uma condição animalesca); o capitalista também está alienado (separado da sua humanidade): obcecado pelo desejo de lucro, de acumulação de riqueza, torna-se escravo desse desejo, não é um homem entre os homens, mas o lobo insaciável que devora e consome a vida dos outros."


Carl Marx.



 Contra o estrago do liberalismo, recuperar o Marx filósofo.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19334


domingo, 11 de setembro de 2011

A civilização.


"Dois anos ele caminha pela terra. Sem telefone, sem piscina, sem animal de estimação, sem cigarros. Liberdade definitiva. Um extremista. Um viajante estético cujo lar é a estrada. Fugindo de Atlanta, não retornarás, porque "o Oeste é o melhor". E agora depois de dois anos errantes chega a última e maior aventura. A batalha final para matar o ser falso interior e concluir vitoriosamente a revolução espiritual. Dez dias e noites de trens de carga e pegando carona trazem-no ao grande e branco Norte. Para não mais ser envenenado pela civilização, ele foge e caminha sozinho sobre a terra para perder-se a natureza."

Alexander Supertramp - Maio de 1992

Os erros não se tornam verdadeiros por se difundir e multiplicar facilmente. Da mesma forma, a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver.


Mahatma Gandhi




domingo, 19 de junho de 2011

Parabéns, Chico!




A juventude revolucionária brasileira vai fazer 70 anos, vencemos a ditadura, mas caímos numa pasmaceira de engôdos e falácias e de permissividade, e isso não é piada, eu estou chorando aqui. Mas, mesmo assim, parabéns, Chico! Muitos anos de vida!

Mesmo Chico não sendo um expoente da tropicália, o único movimento importante depois disto seria o Funk dos morros cariocas? Sigamos em frente...

Livrai-nos do mal, Sartre! Amém!

“O QUE QUEREMOS, DE FATO, É QUE AS IDÉIAS VOLTEM A SER PERIGOSAS"
A Internacional Situacionista pichou nos muros em 68, na França.


Post com parceria do Amigo Hudson, parceiro no jogo ruim do Flamengo, contra o fiel escudeiro Botafogo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Na alcatéia.

(Foto: Muhammed Muheisen/Associated Press)

Menino participa de manifestação na capital do Iêmen, contra o ditador Ali Abdullah Saleh.


"Podemos estar enfrentando uma crise de ideologias, mas nunca de ideais, de lutar por justiça social. Povos oprimidos, pessoas perseguidas, todos os gêneros de ditadura são terríveis, de direita ou de esquerda."

(Ernesto Sabato)





É, cabeção, ainda bem que todos os muros caem um dia.