Ele tinha tudo para dá certo.
Boa pessoa, respeitoso das regras, desta e da outra vida.
Quando os tempos mudaram, e nada poderia salva-lo.
Os que hora descansaram a cabeça em seu ombro,
Que ficaram sob a sombra, sua vasta e acolhedora sombra,
Os que se esconderam em suas folhas, em algum momento, o deixaram só.
Agora, ele ficou só naquele corredor, só, você imagina o que é isso?
Trancado nele mesmo.
Quando ele saiu, os olhares mudaram.
Quando ele os procurou, as suas caras de asco o jogou novamente,
naquele corredor, escuro.
Ele então procurou o oceano, que nada julga, que só envolve.
Que a seu tio louco, deu a paz.
Sentado na calçada, caminhando na estrada, ele olhava o mar.
Quando uma onda lhe deu um soco direto no queixo.
Deixando-o de joelhos.
E então, entregou-lhe, novamente, asas.
Agora, ele não era grande, ele voava.
De braços bem abertos, pisando sobre o mar, ele voltou para casa.
Para onde nunca deveria ter saído.
Mas... Algo dentro dele, o fez retroceder, tolice,
Eles não se importam, com a possível chave que os libertam de si mesmo.
Eles não se importam.
Assim, ele foi ofendido, despido de tudo que ele ainda acreditava.
Por homens sem dicernimento. Bem, foda-se... Agora ele voa.
E é isso o que ele prega agora, É só o amor que o interessa.
E esse ponto no céu, que você vê, é o homem que sabe voar.
Inteiro e bastante.