domingo, 28 de agosto de 2011

Mundo livre.



O que sempre me deixou consternado é a capacidade do homem tornar outro homem seu escravo, em nome de um deus, do dinheiro ou da violência. Através destas artimanhas, algumas desprezíveis, como a economia global, racismo e sua variação, a xenofobia, sexismo e o especismo - aqui com outro ser vivo, e isso para ter uma "banheira de ouro" - prefiro um dia de sol num rio ou a água da chuva - para mostrar para seus cupinchas o que o seu poder lhe traz de benefício. Mas é assim, sempre foi, e será ainda por muito tempo. Eu que tenho esta mania de pensar em um mundo utópico, como os clãs escoceses na idade média e os dos mongóis pré-históricos, os índios na antiguidade americana ou as tribos na nova guiné. E não, não sou um pensador como Rosseau, se bem que a princípio acho válido, tendo mais para Thoreau e a desobediência civil. Os grandes feitos, a glória, o "nome na história" que moveu esse grandes conquistadores do nada, essa ambição por mais, e que tolamente só destrói o outro lado da "humanidade", ou mesmo o planeta, mas somos assim. Nietzsche explica e espera que o super-homem sobreviva, o ser individualmente completo, que se basta em si, que não sofre influência do estado, da moral estabelecida, da "glória egoísta" ou do poder pelo poder. E assim, de forma anárquica e responsável, ser por todos, e que todo ser senciente tenha direito a este planeta e a vida.

E daí, me pergunto, a que serve todo poder? A que serve todas as ditaduras?



"Eu vejo uma mulher na noite com um bebe em suas mãos
Debaixo de um velho poste de luz ao lado de uma lixeira
Agora, ela joga a criança fora e vai embora
Ela odeia a sua vida e o que ela fez..."


Continuem "cantando rock" por um mundo livre!