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domingo, 26 de agosto de 2012

Fruta estranha.

Thomas Shipp e Abram Smith, balançando no álamo, na fotografia de Lawrence Beitler, em Marion, Indiana.

Poema "Strange Fruit" escrito por Abel Meeropol, um professor judeu de um colégio do Bronx, condado de NY, após ver as fotos do linchamento acima, que o fotografo havia vendido várias copias para os veículos de comunicação da época.

Transformado em música, fez muito sucesso na voz de Billie Holiday, que gravou mesmo contra a vontade da gravadora Columbia Record, já que eles teriam medo de perder vendas nos estados do sul
. Considerada uma das músicas do século e uma das melhores de todos os tempos, fico com a idéia do New york post, que a define como o hino da resistência negra, a La marserllesa negra.

Com vocês, Miss Holiday:






Mais aqui: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Strange_Fruit

sexta-feira, 9 de março de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Homem de nada.



A minha maior preocupação quando penso é de não ser nihilista, mas confesso que sou como os Ludistas, os quebradores de máquinas, basta quebrar o problema e teremos a solução.

Acredito que ainda é o ranço do dualismo socrático, ou da eterna luta entre o bem e o mal dos lobos da lenda índo-americana. Mas isto já não me incomoda, como diria Whitman, "Sou vasto, contenho milhões.". E assim tenho tendido ao reducionismo, ao nihilismo. Na filosofia de Tyler Durden por exemplo, que ouso assim chamar, mesmo acreditando no social, em soluções e sistemas que abarque toda uma sociedade, enfim, no coletivo. Acabo caindo no clichê da mudança individual, no homem contra ele mesmo, dentro do indivíduo. A compreensão de se estar no mundo, como extensão uns dos outros.

Em "Ontologia da Realidade", Maturana demonstra que somos mais de um, enquanto seres humanos, somos um conjunto inter-relacionado de emoção e razão, o Ponty fala que é necessário considerar o organismo como um todo para se descobrir o que se seguirá a um dado conjunto de estímulos. E junto a estes, mas bem mais perto do biólogo Maturana, os neurocientistas, somos expressão do conjunto de estruturas cerebrais e movimentos hormonais, químicos com expressão físicas. Também seria está a visão de Nietzsche, a vontade de potência, que permeia todas as coisas, animadas e inanimadas, e é quando nós, seres viventes e pensantes, nos superamos. A vontade de potência é um pathos de onde se inicia tudo, "Se se aceitar a concepção mecanicista do mundo, a 'vontade de potência' pode também ser aceita como o móvel do inorgânico." e então "Movimento". Assim, na compreensão deste lado, do que internamente nos move, no que internamente nos cria, poderemos um dia, compreendermo-nos em toda plenitude.

Olhe, Tudo pode está ali, Homem de nada!

"Quando, alguma vez, a liberdade irrompe numa alma humana , os deuses deixam de poder seja o que for contra esse homem."

Jean-Paul Sartre



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sábado, 26 de novembro de 2011

Mahatma.


Impressiono me com a força de vontade de Mahatma Gandhi, mesmo em seu esqúalido e frágil corpo, consegue desenvolver o conceito de força na não violência e desobediência civil, transcendendo a questão física pela sua força de vontade e otimismo na humanidade.




segunda-feira, 28 de março de 2011

Grão de arroz.


Eu tenho escutado e lido Marinho, a sua eloquência e seu pensamento claro é interessante, me preocupo pela questão mística, mas não o censuro, longe de mim, acho que se somos energia, temos frequência. Bom, se daí existe um lugar para chegar, ou perfeição e eternidade, o caos é assim também. Mas como não discuto religião, e sim, o comportamento e consequencia delas, não é o caso. Mostro este video por uma frase que acho sensacional, que fala muito do que penso sobre a nossa soberba cientifica e os ideais iluministas. Ela está quase perdida, e num frame mal editado quase nem é dita. Mas quero fazer vocês pensarem sobre ela.


Bem, não concordo com tudo o que ele diz, mas concordo com a maioria, e sendo coerente e me parece sincero, então decidi postar.


Antes que o dia desabe, vamos lá:



"Temos a razão do tamanho de um grão de arroz, e queremos explicar todo o universo." Eduardo Marinho.



Falo "vocês" como se uma multidão -se isto aqui. rs!


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Chimpanzés ou Bonobos.

Primeiro, esse video de Frans de Waal, um biólogo que estuda há muito tempo os primatas, e fala de uma coisa que já venho pensando, desde que li O animal moral.

E o outro é este artigo da série Questão de Ética - Sônia T. Felipe, de onde tirei o nome do post.

A natureza tem várias saídas, a maioria delas inatas, às vezes mais do que gostaria a nossa enraizada visão antropocentrica.

"You have your way. I have my way. As for the right way, the correct way, and the only way, it does not exist." Friedrich Nietzsche.