domingo, 26 de outubro de 2014

A matilha...


Auuuuuuuuu!

Só por hoje, amanhã vou mais para à esquerda!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Ainda sem destino.


Easy Rider, 45 anos "Sem Destino".

"I mean, it's real hard to be free when you are bought and sold in the marketplace."

George Hanson, a consciência da realidade em forma de advogado bêbado desajustado da sociedade que vê.


Steppenwolf - Born To Be Wild

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Dia triste.

(1927-2014)


Morreu Ariano Suassuna.

Quando eu morrer, não soltem meu cavalo/nas pedras do meu pasto incendiado:/fustiguem-lhe seu dorso alardeado,/com a espora de ouro, até matá-lo.

Não soltem o meu cavalo...

Foi como perder o farol em mar negro e revolto...
Um farol dourado, de chama igual faíscas dos cascos de seu cavalo,
Que ele forjou com suas mãos e um sorriso.
"Do riso a cavalo e os sonhos a galope"
E a esperança, que rogo agora, troco por um desejo,
Com um pouco de bom senso e boa disposição,
De ainda continuar em frente.
Neste.
Triste dia.

terça-feira, 10 de junho de 2014

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Silêncio...



Macondo é meu estado de ânimo, que agora chora. 
As mariposas se recolhem, e esfregam suas lindas asas amarelas,
 baixinho, quase... 

em silêncio.

"pra sempre nos campos de morango...

o enterro do patriarca..."

domingo, 9 de março de 2014

Saudações Lupinas: 20 anos da gargalhada perfeita.




Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora?"
Charles Bukowski, ( *16 de agosto de 1920 , +9 de março de 1994)


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Bósnia é aqui?



Não somos mais o Haiti, somos a Bósnia, ou não há similaridade? Um movimento contra o modelo do sistema capitalista e sua corrupção somatizada.

Zizek ainda é preciso.



Por Slavoj ZizekGuardian | Tradução: Vila Vudu

"
...
Os eventos fizeram surgir teorias da conspiração (por exemplo, que o governo sérvio teria organizado os protestos para derrubar o governo bósnio), mas é preciso ignorá-las firmemente, porque, haja o que houver por trás das manifestações, o desespero dos manifestantes é autêntico. Fica-se tentado a parafrasear aqui a famosa frase de Mao Tse Tung: há caos na Bósnia, a situação é excelente!

Por quê? Porque as exigências dos manifestantes são as mais simples que há – emprego, uma chance de vida decente e o fim da corrupção – mas mobilizaram pessoas na Bósnia, país que, nas últimas décadas, tornou-se sinônimo de feroz limpeza étnica

...
O problema aí é que esse universalismo liberal simplório já perdeu a inocência, há muito tempo. O conflito entre a permissividade liberal e o fundamentalismo é, na verdade, um falso conflito – um círculo vicioso e viciado no qual os dois polos pressupõem-se e geram-se mutuamente, um o outro.

O que Max Horkheimer disse sobre o fascismo e o capitalismo lá nos anos 1930s (que os que não querem falar criticamente sobre o capitalismo devem também calar sobre o fascismo) pode aplicar-se ao fundamentalismo de hoje: os que não querem falar criticamente sobre a democracia liberal devem também calar a boca sobre o fundamentalismo religioso.

Reagindo contra caracterizar-se o marxismo como “o Islã do século 20”, Jean-Pierre Taguieff escreveu que o Islã está em vias de mostrar-se como o “marxismo do século 20” para prolongar o violento anticapitalismo do comunismo, depois do declínio do comunismo.
...

Fotos e texto daqui: "Outras Palavras: Zizek, há mais do que fúria na Bôsnia."

sábado, 1 de fevereiro de 2014

As corporações.

 
 
Sempre um estado precisa se preocupar com a economia, mais ainda hoje, a grande luta ainda seria equilibrar essa economia e seu povo, as necessidades de sua sociedade.
 
Ora, temos 1% de empresas que produzem mais de 70% do PIB brasileiro, e que emprega um pouco mais de 40% dos trabalhadores, e uma tecnologia que vai diminuir, a médio prazo, vagas de emprego. E esta minoria financia a classe política que legislam as leis, inclusive define orçamentos em todos os poderes, criando superfície de corrupção para bancar riquezas da política local, nos municípios, a célula menor da organização política, as verdadeiras dinastias.
 
Por isso falo de dois modelos, um que se degenera, a democracia baseada no presidencialismo de coalizão, pela promiscuidade entre os interesses partidários e dos políticos, e a necessidade de aprovação das leis e projetos - mais de 1000 projetos foram propostos menos de 15 aprovados em 2012, e não porque são incompetentes, são competentes e ricos. O outro modelo que cresce mundialmente por influência desta força privada, à partir daquele financiamento dos candidatos, seria o capitalismo de estado, que é a  legislação por interesse das corporações, um neo-corporativismo, que lucra com a dívida interna e com a economia, e que levam estes volumosos rios de riquezas para o mesmo mar, um mar interno privado, de poucas famílias.
 
A mão não é mais invisível... Nunca foi, mas agora dá para vê nos grande prédios das grandes cidades, e o que muda é apenas o nível de autocracia do estado, e a língua de seus subservientes.

E onde estão estes 1% de corporações?

domingo, 26 de janeiro de 2014