domingo, 27 de março de 2011

No covil: Pensamentos XIII.




Certa vez eu, Chuangtse, sonhei que era uma borboleta, que voejava de um lado para o outro;


Para todos os efeitos, era uma borboleta, e não tinha consciência da minha individualidade como homem.


De repente, acordei, e lá estava eu, novamente eu mesmo.


Agora, não sei se eu então era um homem que sonhava ser uma borboleta ou se agora sou uma borboleta, que sonha ser um homem.


Chuangtse, Filósofo taoísta e místico chinês. C.330 A.C.



Existem coisa que acontecem do nada, ou inesperadamente, que nos mudam, ou que nos tornam o que somos realmente, como um resgate de nós mesmos. E que depois que acontecem, nós já não sabemos o que fomos e o que somos. Levam dias ou anos para percebermos quanto aquilo, aquele momento, lugar, foi importante...



Eu tive vários há poucos dias, um foi subindo para o parque Itatiaia, escutando Cat Steveson, numa tarde de domingo, com pessoas que admiro e amo. É bom está vivo... Sim, fella, realmente é muito bom.

2 comentários:

  1. domingo, 20:38. vou abrir uma skol em homenagem a esse post. a recíproca é verdadeira. cat stevens, só mais uma lupinada concomitante que chamamos de coicidência.

    vc agora não sabe se é um vale-paraibano que sonho ser um potiguá ou se vice-versa...

    importa ser zen (zen-niilista-cético-poético)

    pululam borboletas no ar
    tum! tum! tum! tum!
    preto a tamborilar

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  2. Meu etos é naturalista, comunista, igualitário e anarquista.

    O resto mudou...

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