Lápide ( ARIANO SUASSUNA )Com tema de Virgílio, o Latino, e Lino Pedra-Azul, o SertanejoQuando eu morrer, não soltem o meu Cavalonas pedras do meu Pasto incendiado:fustiguem-lhe seu Dorso alardeado,com a Espora de ouro, até matá-lo.
Um dos meus filhos deve cavalgá-lonuma Sela de couro esverdeado,que arraste pelo Chão pedroso e pardochapas de Cobre, sinos e badalos.Assim, com o Raio e o cobre percutido,tropel de cascos, sangue Castanho,talvez se finja o som de Ouro fundido.
que, em vão - Sangue insensato e vagabundo -tentei forjar, no meu Cantar estranho,à tez da minha fera e ao Sol do mundo!
"Um filhote de lobo será sempre lobo, ainda que criado entre os filhos do homem." Ditado Sufi.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Todos os poemas têm lobos dentro XV.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
08:04
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belo soneto. ariano é praia nossa, areia farta, conforto para os pés e para a mente. o chão duro do nordeste fez a alma dura do homem nordestino. seus filhos curtindo ao sol, e da boca escorre a aguardente do mundo.
ResponderExcluirpu... que... pariu. duas semanas já se passaram. saudades da Vera lavando as mãos na bica gelada.
Tentamos isso, fazer ouro do dia-a-dia, dos que nos enobrece, só por podermos contar sempre com eles, a forjar nossa tez de fera, neste sol árduo, ou nos dias de intenso frio.
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