"Sou cidadão, sou mineiro, sou cidadão limitado por fronteiras fatais. Creio no homem, creio na justiça, creio na liberdade. Desejo que a vida de meus filhos e de todos os que vierem depois de mim seja melhor do que a minha. Desejo firmemente a utopia. Creio na utopia. Afinal, o Brasil não precisa ser permanentemente infeliz. Precisamos ter pressa e urgentemente ter orgulho do Brasil."
Otto Lara Resende,São João del-Rei, 1 de maio de 1922 - Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1992.
Nesse 1º de Maio, dia do Trabalho, com história de lutas contra a injustiça e o abuso das empresas, homens, contra trabalhadores, outros homens.
Há anos, 31 para ser exato, tivemos atentados com bomba, pela direita e militares, que forjavam situações contra os trabalhadores na festa do Riocentro, tentando reinstalar o terror e o medo. Hoje temos os mesmo shows, mas estamos com muitos daqueles na elite, os representantes daquela época, o movimento de forças os colocou no poder, com luta e perdas inquestionáveis, mas... Pouco mudou, e aquela festa que era representação da luta, passou a ser uma idiotização da luta, com intuito de festa ideológica e improdutiva, como se não tivesse mais nada para evoluir, a não ser as questões de classes sindicais específicas ou direitos trabalhistas individuais e egoístas sem expressão social.
Naquelas dias, Gonzaguinha disse: "No meio do espetáculo, durante o espetáculo, explodiram, eu disse explodiram duas bombas.", creio, que estas bombas serviram para fortalecer a idéia, o movimento, mas elas não mais ecoam em nossa sociedade.
E quem nos representa, e são os senhores da hora, sentam abastados sem revolta e indignação, não nego que evoluimos, mas afirmo, com a mesma convicção, que continuamos com fome.
Vamos a luta!?
Essa música e esse menestrel ainda estão vivos.
Essa música e esse menestrel ainda estão vivos.
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