"Hear the sirens covering distance in the nightThe sound, echoing closer, will they come for me,next time?"
"Um filhote de lobo será sempre lobo, ainda que criado entre os filhos do homem." Ditado Sufi.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Escuto-as cada vez mais perto.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
20:21
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
domingo, 15 de setembro de 2013
Into Wild Road.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
00:30
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
capitalismo,
diversidade,
lobos,
music,
natural,
rock
sábado, 14 de setembro de 2013
Saudações Lupinas: Faria só 30 anos.
Amy Winehouse Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de 2011 Lembro do primeiro vídeo. |
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
00:30
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
A pobreza é resultado do sistema.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
00:10
2
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
capitalismo,
direita,
Falácias,
idealismo,
ideologia
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Cumulado está.
Ache a sua religião e xingue a dos outros.
Um Homem Realizado
Ao indivíduo acostumado ao íntimo das profundidades, o «mistério» não intimida; não fala dele e não sabe o que seja: vive-o... A realidade em que se move não comporta outra: não tem uma zona inferior nem um além: está abaixo de tudo e para além de tudo. Farto de transcendência, superior às operações do espírito e às servidões que se lhe associam, repousa na sua curiosidade inexaurível...
Nem a religião nem a metafísica o intrigam: o que poderia sondar ele que se encontra já em pleno insondável? Cumulado, está-o sem dúvida; mas ignora se continua a existir.
Nem a religião nem a metafísica o intrigam: o que poderia sondar ele que se encontra já em pleno insondável? Cumulado, está-o sem dúvida; mas ignora se continua a existir.
Afirmamo-nos na medida em que, por trás de uma realidade dada, perseguimos uma outra e em que, para além do próprio absoluto, continuamos à procura. A teologia detém-se em Deus? De maneira nenhuma. Quer remontar mais alto, tal como a metafísica que, ao mesmo tempo que investiga a essência, não se digna fixar-se nela. Uma e outra temem ancorar num princípio último; passam de segredo em segredo; incensam o inexplicável e abusam dele sem pudor. O mistério, que oferenda!
Mas que maldição pensar tê-lo atingido, imaginar que o conhecemos e que poderemos residir nele! Já não há que procurar: aí está ele, ao alcance da mão. Da mão de um morto.
Emil Cioran, in 'Raivas e Resignações'.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
14:43
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Cioran,
existencialismo,
pensamento
domingo, 8 de setembro de 2013
Esteja atento.
The Laughing Heart
Sua vida é a sua vida.
Não deixe que ela seja esmagada na fria submissão.
Esteja atento.
Existem outros caminhos.
E em algum lugar, ainda existe luz.
Pode não ser muita luz, mas ela vence a escuridão.
Esteja atento.
Os deuses vão lhe oferecer oportunidades.
Conheça-as.
Agarre- as.
Você não pode vencer a morte, mas você pode vencer a morte durante a vida, às vezes.
E quanto mais você aprender a fazer isso, mais luz vai existir.
Sua vida é a sua vida.
Conheça-a enquanto ela ainda é sua.
Você é maravilhoso, os deuses esperam para se deliciar em você.
Sua vida é a sua vida.
Não deixe que ela seja esmagada na fria submissão.
Esteja atento.
Existem outros caminhos.
E em algum lugar, ainda existe luz.
Pode não ser muita luz, mas ela vence a escuridão.
Esteja atento.
Os deuses vão lhe oferecer oportunidades.
Conheça-as.
Agarre- as.
Você não pode vencer a morte, mas você pode vencer a morte durante a vida, às vezes.
E quanto mais você aprender a fazer isso, mais luz vai existir.
Sua vida é a sua vida.
Conheça-a enquanto ela ainda é sua.
Você é maravilhoso, os deuses esperam para se deliciar em você.
Charles "Hank" Bukowski.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
14:46
2
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
arte,
Bukowski,
existencialismo,
poesia
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O bicho preguiça.
Ela tinha o odor de alpiste. Não
sei o porquê, mas sei de que era o cheiro dela, pois cuidei diuturnamente de doze
gaiolas de Sabiás, Graúna, Saíras, Cancã, Tico-tico, Curió e Canários no quintal de um tio. O cheiro
de mamão e goiaba passados ainda me causa repulsa, nem todos os dias são
felizes quando somos crianças, os meus foram, naquele quintal com o Duque, um
pastor alemão enorme que era o protetor dali, o cão mais resistente do mundo,
nós éramos os herdeiros daquele reino. O reino das bananeiras, onde meu primo
insano fazia o que queria, no meio de lagartas e lagartixas a nos olhar, e
afirmar com a cabeça quando perguntávamos quem são os donos do lugar, as que
não concordavam, nós as enxotávamos, foram asiladas do reino de um Rei e Duque tão
cruéis.
Ela tinha os olhos tristes e estava
um pouco acima do peso, o cabelos desgrenhados, e sempre um sorriso no rosto, e
nunca me encarava, naquele dia não era diferente, mas meus amigos tiravam sarro
dela, numa brincadeira tola, chamando-a de fedorenta nos corredores da escola, e
eu que já tinha sido cruel com lagartixas, achava aquilo terrível, aquilo era
estranho, mesmo no reino das bananeiras.
Lembrei de um dia que outros amigos
de outra rua pegaram um bicho preguiça, lembrança mais recente que as do reino, e
como verdadeiros descendentes de índios selvagens do Amazonas, a mataram,
extirparam, tiraram o seu couro e a cortaram em nacos de carnes. Eles moravam
na parte de cima da rua, e todas às vezes que ia pegar o ônibus da escola,
lembrava deste dia, dos braços abertos dela, como pedindo algo para se agarrar
para não cumprir aquele destino. Ela não teve chance sobre aquela pedra fria do
tanque de lavar roupas, que via da rua quando passava por lá. Parecia natural,
aquele instinto para saciar a fome, a destreza da faca, o perder do brilho dos
olhos daquela vítima sem reação, pega pelo dorso e de braços abertos, a suplicar.
Agora os amigos de hoje corriam e
gritavam com ela. E ela desesperada corria deles, entrou no banheiro e só escutávamos
o berro e o choro dela.
Pouco tempo depois, o que seria
mais fácil com o Duque ao meu lado, como naquela tarde no campo de futebol que
intimidamos os quatro encrenqueiros da rua de baixo; Tomei a frente deles e
disse que era errado aquilo, que não podiam fazer isso com ela, só por ela ser
diferente. No que eles, os dantescos, passaram a gritar que éramos namorados,
fiquei atônito. O líder dos dantescos tinha a mesma tez do irmão mais velho
dos índios amazônicos, lembrei do bicho preguiça, dos sorrisos de satisfação,
onde está o Duque? – Morreu anos depois que deixei o reino, meu tio disse que
vivia acabrunhado. Eles morreram.
Ainda atônito, escutei um grito
assustador por detrás de mim, algo tinha se soltado, vindo do banheiro, a porta
aberta de supetão, ela passou por mim como se eu não existisse e agarrou o
sósia do Pajé, usando suas unhas como as garras do bicho, ou a faca na mão do
índio, com a mesma habilidade, enquanto rolavam no chão, agora eu não era o
único atônito ali. Ela se pôs de pé, e pela primeira vez me olhou nos olhos,
com um olhar assustado, as mãos ensanguentadas do falso índio, e correu de
volta para a sala de aula. Aquele momento nunca mais saiu da minha mente, aos
13 anos, percebi que alguns se colocam de pé só, mas por medo que a verdade
mais profunda seja descoberta, hoje mais velho sei que é, e que nada é claro
e simples, como antes, no reino das bananeira, onde as lagartixas diziam sim, ao Rei e Duque cruéis.
O rei morreu também neste dia.
Postado por
Alexandre Magnos Gomes
às
22:13
5
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
existencialismo.,
pensamentos
Assinar:
Postagens (Atom)