"Habitar a escuridão" de Marco Antonio Cruz.
"No início do século XXI, a pobreza continua sendo tratada como consequência direta do fracasso pessoal, da incompetência ou da falta de vontade e garra dos indivíduos ou grupos (...) A questão central que motiva a exclusão social (...) ainda é deixada de lado, sendo colocadas em seu lugar justificativas ideológicas que procuram formas convincentes de apresentar as desigualdades sociais não como decorrências de atividades e de condições materiais vigentes que são geradas na própria estrutura social, mas como fruto de uma DECISÃO dos que não aceitam submeter-se ao trabalho nas condições precárias em que ele ora é oferecido."
Delson Ferreira, Sociólogo, no "Manual da Sociologia".
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Oi Alê.
ResponderExcluirQuero acrescentar que diferente de antes, hoje existe uma aceitação tácita. Sabe-se da causa e tentativas de soluções para que a longo prazo extingue-se não a pobreza mas o estado de miséria, pessoas que comem sobras do lixão municipal.
Muito pior do que a culpabilidade do Estado é a aceitação de toda a sociedade dessa condição que determina fantasiomante ser tudo apenas culpa do Estado. A sociedade hoje parece acomodar-se e no entanto se percebessem a preciosidade que jogam, a exemplo aqui, nos lixões municipais, perderiam mais tempo reciclando, oferecendo oportunidade aos miseraveis de pelo menos tornarem-se pobres do que sentados culparem apenas o Estado.
É consciente a todos, na minha singela opinião, o problema da desigualdade.
A sociedade acomodou-se ao fato de que a pobreza é tão somente culpa Estatal onde familias que fazem parte desse ente não tem de forma alguma, responsabilidade.
bj
carla
Oi, K!
ResponderExcluirBom ter você por aqui. Vou te conter uma historinha: Warren Buffet, milionário e senador americano, desfiou o senado que dobraria a doação de dinheiro dos milionários de lá, para cada US$ 1 doado ele daria outro, ao fim, ele não tirou um dólar furado do bolso... E falam em doação como opção da exclusão social no capitalismo... Seria "Santa inocência, Batman!" acreditar que sem o estado teríamos justiça social.