(1927-2014)
Morreu Ariano Suassuna.
Quando eu morrer, não soltem meu cavalo/nas pedras do meu pasto incendiado:/fustiguem-lhe seu dorso alardeado,/com a espora de ouro, até matá-lo.
Não soltem o meu cavalo...
Foi como perder o farol em mar negro e revolto...
Um farol dourado, de chama igual faíscas dos cascos de seu cavalo,
Que ele forjou com suas mãos e um sorriso.
"Do riso a cavalo e os sonhos a galope"
E a esperança, que rogo agora, troco por um desejo,
Com um pouco de bom senso e boa disposição,
De ainda continuar em frente.
Neste.
Triste dia.
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