O homem é a ponte para o super-homem, então o meio da transmutação dos valores é o homem, mas em quê este homem deve mudar, o que é o dever-ser?
Nietzsche coloca que a moral, bom e mal, vem da dualidade de Sócrates, quando definiu o "filósofo submisso", onde tudo deveria ser valorado no divino, a partir do mundo das idéias que é perfeita e onde nasce a razão, e que associava o bom ao nobre, o aristocrático, ao apolíneo.
E sendo então invertido pela visão judaico-cristã, que a deturpa, onde o bom é o fraco, e nascendo do pensamento "tu és mau, logo eu sou bom".
Nietzsche então diz que "o instinto é uma força afirmativa e criadora.", afirma dionisicamente a vida, e retirou da metafísica o valor, e que a existência do homem é multiplicidade e estas idéias na consciência é interpretada por sinais, e não no que é certo ou errado, verdadeiro ou falso.
Mas na negação da vida, pelo niilismo, a vontade de potência se torna dominação, esta má consciência, mostra o quanto podemos ser impuro, e a vida não sendo o valor supremo, seria um erro, pois os homens não são iguais e vencerá "o tirano em nós". E vencendo a razão e nossa consciência.
E é ingênuo crer que os homens têm boas disposições para com os outros. “Os homens só nutrem qualquer tipo de sentimento, bom ou mau, favorável ou desfavorável, por aqueles que lhe são de alguma forma próximos”.
Como então decidir por toda humanidade sem mudar estes conceitos?
quanto mais tomamos consciência de nós mesmos, mais fundo no labirinto, nas entranhas, encontramo-nos.
ResponderExcluiro voo da águia, a montanha...