Um dia eu a deixarei...
É.
E ela vai chorar, pelos momentos que não tivemos, pelo o que nunca foi, mas... eu também.
E olharei para a varanda, de onde não acenam, das ruas onde coloquei cada pedra, das casas onde reboquei cada tijolo, e não caminhamos de mãos dadas por lá.
Sentirei saudade...
Das cartas que não li, e nem escrevi. Das manhãs de sol, dos dias de chuva, longe dela, e ela...
De mim.
O carteiro será meu inimigo.
O carteiro será meu inimigo.
A caixa do supermercado não pode saber como eu sofro, e dá vontade de perguntar se ela sofre, como eu. Nem o entregador da farmácia eu encaro, mas pergunto se o remédio que ele trás aplaca minha dor, e pergunto, se ela o pediu também. Não, nem o encaro.
Fujo de meus amigos e de suas estúpidas alegrias...
Levantar de manhã é duro, encarar a rua, impossível. Não sou... Nem tento mais.
Por isso desisto, até de pensar de um dia, de um dia a deixar. É inconcebível.
Fujo de meus amigos e de suas estúpidas alegrias...
Levantar de manhã é duro, encarar a rua, impossível. Não sou... Nem tento mais.
Por isso desisto, até de pensar de um dia, de um dia a deixar. É inconcebível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário